Café
16h24 02 Junho 2023

Colheita Mecanizada de lavoura de café jovem

Por Vinícius Lemos

Muitos me perguntam sobre como regular de forma adequada uma colhedora de café, e se é possível colher de forma mecanizada lavoura nova de café com três anos e meio de idade.
E a resposta é sim! É possível, porém temos que observar alguns pontos de fundamental importância, e são eles: topografia, cultivar, maturação, carga pendente, velocidade, vibração, regulagem do freio dos cilindros, abertura do rolo agitador, uso de pontas de materiais maleáveis nas extremidades das varetas, distribuição do varetamento, altura do recolhedor e da esteira da máquina e mapa de colheita. Tais itens são descritos a seguir.

Topografia para a colhedora passar está adequada?

A topografia em si é muito importante para a colheita mecanizada, e, no caso de colheita de lavouras novas é mais importante ainda, devido as colhedoras de lavoura nova serem mais compactas e, muito das vezes, automotrizes com 3 rodas apenas.
Em locais em que tem curva de retenção, terraço ou curva de nível no meio da rua, é interessante estudar a quebra do talude para a máquina poder passar e não quebrar os ramos plagiotrópicos do baixeiro da planta de café. Essa tomada de decisão deve ser realizada junto com o operador ou prestador de serviço que trabalhará com a máquina no local, pois, dependendo do tamanho do terraço, mesmo com a quebra do talude não é possível entrar com a colhedora de café.


Cultivar 
Nesse caso, temos que observar o porte do cultivar para entrar com a máquina na área, pois:
•    Se for cultivar de porte baixo – para entrar com a máquina o terreno tem que estar bem nivelado;
•    Se for cultivar de porte alto – a saia da planta será mais alta, ficando mais fácil a colheita mecanizada.

Importante também observar a época de maturação específica de cada cultivar, pois, há materiais mais precoces e outros mais tardios.

Maturação

Independente de cada cultivar é muito importante à escolha da hora certa de maturação para entrar com uma colhedora mecanizada em lavoura nova, e para tanto, podemos contar também com o auxílio de maturadores. Tais maturadores podem adiantar ou postergar a maturação para facilitar a colheita mecanizada, contudo, é de fundamental importância que o(a) seu(sua) engenheiro(a) agrônomo(a) ou técnico(a) agrícola fazer acompanhamento e recomendação da aplicação de tais produtos, bem como a regulagem do pulverizador, volume de calda/ha e escolha de bico(ponta) adequado, podendo este ser do tipo ATR e/ou MGA além de outras marcas. O importante é seja uma ponta de cone vazio e tenha gotas finas para adentrar ao máximo na planta e faça com que atinja o alvo, ou seja, os frutos que se deseja adiantar ou postergar a maturação.

Carga Pendente:

Esse item é importante ser observado devido à questão da possível desfolha e também deslocação de ramos em locais da planta que não tem quase nenhuma produção no ano e, para o ano seguinte teria uma expectativa de produtividade de carga alta. Geralmente, quando tem poucas plantas com café, e, na média tem-se 3 litros de café/planta ou menos (normalmente até 24 sacas beneficiadas/ha – considerando um stand de 3800 plantas/ha), não recomendamos colheita mecanizada em lavoura jovem.
Entretanto, se a carga pendente por planta está acima desse valor de 3 litros/planta, possivelmente o custo de colheita manual será alto, desta forma pode ser interessante fazer a colheita mecanizada. Lembrando que, tal colheita manual de lavoura nova (3,5 anos de idade) pode chegar a até R$8.500,00/ha fora encargos trabalhistas, e visto que o custo médio de colheita mecanizada fica entre 25% a 45% do custo de produção médio(desembolsos)/ha, tal valor de R$8.500,00/ha apenas com colheita manual passa ser oneroso tal custo para o produtor.

Velocidade e Vibração:

Os fatores, velocidade e vibração podem ser entendidos através da Figura 1: a vibração dos cilindros agitadores deve variar de 750 ciclos por minuto até 950 ciclos por minuto. Muitas vezes se observa vibrações acima de 1000 ciclos por minuto, que não é recomendado podendo trazer danos às plantas e também para a máquina. A vibração pode ser medida através de um tacômetro ou por meio de um medidor digital de dentro da cabine da colhedora ou no painel de controle, caso for uma colhedora tracionada. Quanto mais próximo de 950 ciclos por minuto, maior a vibração aplicada na planta, quanto mais próximo de 750, menor a vibração aplicada. É dever do operador ou do gestor de colheita avaliar o estado da planta quanto à maturação dos frutos em relação ao seu principal objetivo, colher seletivamente o café, ou fazer uma colheita total. 
Figura 1: Diferentes vibrações e velocidades. (Ferreira Junior e Silva, 2016, revista Cultivar Máquinas).

Figura 1: Diferentes vibrações e velocidades. (Ferreira Junior e Silva, 2016, revista Cultivar Máquinas).

Quanto à velocidade, pode variar de 900 a 1600 metros por hora. Quanto mais lento a colhedora passar pelo cafeeiro, maior a carga de vibração aplicada, ou seja, maior o tempo de exposição da máquina vibrando na planta. Quanto mais rápida a colhedora, menor o tempo de exposição desta na planta, então, menor a carga de vibração aplicada. Frutos verdes necessitam de maior carga de vibração, consequentemente, menor deve ser a velocidade de operação para derriçar esses frutos. Frutos mais maduros se desprendem dos ramos com mais facilidade, não sendo necessário aplicar alta carga de vibração na planta. Nada impede de se regular uma colhedora com 1400 m/h de velocidade e 950 ciclos/min de vibração ou menor velocidade e maior vibração. A atenção deve estar em conciliar essas informações com o estado da planta. Quanto menor a velocidade de operação e maior a vibração, maior as chances de derriçar frutos verdes, porém, maior a tendência de desfolhar mais a planta e maior o risco de quebra de ramos. Sabe-se que a desfolha não depende somente da regulagem, mas da adequada operação e também do estado da planta.

Uma das formas de regulagem é através do índice i, na qual a vibração deve ser dividida pela velocidade (metodologia proposta pelo prof. Dr. Fábio Moreira da Silva – UFLA). Se a opção for por uma colheita seletiva, as regulagens da colhedora devem obedecer tal situação que o índice i deve estar entre 0,5 e 0,7. Se a opção for por uma colheita plena, o índice i deve estar entre 0,8 e 1,0. Caso o valor estiver fora dessas opções, a orientação é para mudar a vibração ou a velocidade até atingir a faixa que corresponde ao tipo de colheita pretendida. Veja Figura 2. 

Figura 2: Como calcular o melhor índice de vibração da colhedora de café. (Ferreira Junior e Silva, 2016, revista Cultivar Máquinas).

Figura 2: Como calcular o melhor índice de vibração da colhedora de café. (Ferreira Junior e Silva, 2016, revista Cultivar Máquinas).

Essas informações têm orientado o produtor na regulagem desses fatores. Porém, mais recentemente, pesquisas têm mostrado que regular a colhedora baseando-se somente na velocidade de operação e vibração dos cilindros agitadores, não é suficiente. É necessário conciliar também o freio dos cilindros de varetas (agressão), considerado importantíssimo na eficiência de derriça, pois está relacionado às amplitudes de vibração das varetas.

Regulagem do freio dos cilindros:

A regulagem do freio é fundamental, e, existem dois tipos de freios em colhedoras de café que foi muito bem frisado por Ferreira Junior e Silva (2016) em um texto deles falando sobre “Regulagens adequadas em colhedoras de café” na revista Cultivar Máquinas:

Freio acionado por uma cinta

Este freio é utilizado pela maioria dos fabricantes de colhedoras. É um sistema que utiliza uma cinta envolta dos cilindros agitadores, possui molas nas pontas e são fixadas por meio de parafusos com porca e contra porca (Ferreira Junior e Silva, 2016). Necessita de ferramentas para sua regulagem e de uma balança portátil para aferir o torque do cilindro. É necessário aferir ambos os cilindros, conforme metodologia proposta por Sales (2011), sendo de 8 a 10 Kgf. Nestas regulagens, Ferreira Júnior (2014) através de instrumentação, encontrou as maiores amplitudes de vibração das varetas. Atenção deve ser tomada para o local correto de se posicionar a balança de aferição desse torque, que deve estar numa vareta da terceira flange inferior e também no meio do cilindro e a balança fixada na ponta da vareta, a 45,0 cm do ponto de fixação do cilindro (fotos 1 e 2). Esse é um detalhe importante e que muitas vezes é deixado de lado, mascarando assim o valor correto do torque. É um sistema mecânico, requer certo tempo para acertar a regulagem e sua inspeção deve ser diária durante a colheita, uma vez que o sistema fica susceptível às impurezas do ambiente, orvalho e até mesmo à própria elasticidade do material devido ao aquecimento ocasionado pelo atrito constante, podendo assim perder a regulagem inicial desejada (Ferreira Junior e Silva, 2016).

Tal peso do freio é mensurado com uma pequena balança digital onde se puxa uma vareta a 45 cm do centro do rolo agitador, devendo ser feito tanto no 3º colar de baixo para cima como no meio vide fotos 1 e 2 abaixo:

Foto 1: Gerente agrícola da Fazenda Cambuí município de Córrego D’anta fazendo a verificação dos freios acionados por cinta do rolo agitador numa colhedora de montanha da marca Avery para colher lavoura adulta. Fonte: Própria (2021).

Foto 1: Gerente agrícola da Fazenda Cambuí município de Córrego D’anta fazendo a verificação dos freios acionados por cinta do rolo agitador numa colhedora de montanha da marca Avery para colher lavoura adulta. Fonte: Própria (2021).

Foto 2: Pode-se observar que além da terceira flange (colar), ele fez medições também nas varetas do meio do cilindro (rolo agitador) para colher lavoura adulta. Fonte: Própria (2021).

Foto 2: Pode-se observar que além da terceira flange (colar), ele fez medições também nas varetas do meio do cilindro (rolo agitador) para colher lavoura adulta. Fonte: Própria (2021).

 

Freio hidráulico

O sistema de freio hidráulico dos agitadores possui uma forma de regulagem mais simples. Os cilindros de varetas além de vibrarem, giram acionados por motor hidráulico, aumentando ou diminuindo a rotação dos cilindros consegue-se aumentar ou diminuir a agressão. A recomendação é para contar o número de voltas dos cilindros no intervalo de um minuto, devendo estar entre 1,5 a 2,5 voltas por minuto. É um sistema simples, fácil e rápido de aferir, obtendo uma agressão de mesma proporção para os dois cilindros agitadores, com uma única regulagem (Ferreira Junior e Silva, 2016). 

Os valores determinados de torque (8 Kgf com 2,5 voltas por minuto a 10 Kgf com 1,5 voltas por minuto) são recomendações que proporcionam maior eficiência de derriça e menos danos ao cafeeiro. Outras regulagens na colhedora devem ser verificadas como velocidade dos transportadores recolhedores, sistema de limpeza e altura da esteira da colhedora, pois estão diretamente relacionados com a perda de frutos no chão (Ferreira Junior e Silva, 2016).

Na colheita de lavouras novas, testamos diferentes pesos do freio e, vimos que pode variar de 6 a 10 kg de força (peso) na regulagem. Tal ajuste é utilizado para tirar mais ou menos café da planta, quando se tem em torno de 8 a 10 kg de peso é possível tirar mais café da planta. Já com valores próximos a 6 kgf de peso retira-se menos café, entretanto, estraga menos a planta.

Quando o freio está muito apertado acima de 12 Kgf (em torno de meia volta do cilindro em 1 minuto), ele pode inclusive estragar a planta. Entretanto, quando o peso do freio está muito solto, ele tira bem menos café da planta. 

Em lavoura nova (com idade de 3,5 anos), quando pretende fazer duas passadas rápidas (com velocidade acima de 1000 m/hora), pode-se colocar o freio em torno de 6 a 10 kg e índice I de 0,5 a 0,7.

Entretanto, quando for fazer uma passada apenas, deve-se trabalhar com o café bem maduro e em uma velocidade em torno de 700 a 800 metros/horas, colocando neste caso menor força no freio, pois, o número de vezes que as varetas baterão na planta será maior, evitando assim menos força no impacto da vareta na planta e, se possível regular a vibração para que o índice I fique em torno de 0,8 a 1,0.

Abertura do rolo agitador e pontas de materiais maleáveis nas extremidades das varetas:

Em lavoura nova, é de suma importância a abertura quase total dos rolos agitadores para poder evitar a erosão caulinar.

Para colher o café que está mais próximo ao tronco, coloca-se pontas de silicone (foto 3), pois, as mesmas prolongam mais o alcance da vareta, são mais maleáveis e, com isso retira melhor os frutos sem promover lesões no caule (ramo ortotrópico da planta) (fotos 4 e 5). A colocação dessas ponteiras de silicone no varetamento deve ser feita de forma correta.

Foto 3: Imagem de um operador colocando pontas de silicone na ponta das varetas com o auxílio de um batedor de vareta e uma marreta para evitar o descascamento do caule (ortotrópico) da planta de café, pode-se observar que foi tirado três colares de cada lado nos rolos agitadores para evitar picar a copa das plantas, pois, nesse local não tinha café. Fonte: Própria (2020).

Foto 3: Imagem de um operador colocando pontas de silicone na ponta das varetas com o auxílio de um batedor de vareta e uma marreta para evitar o descascamento do caule (ortotrópico) da planta de café, pode-se observar que foi tirado três colares de cada lado nos rolos agitadores para evitar picar a copa das plantas, pois, nesse local não tinha café. Fonte: Própria (2020).

Foto 4: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada e com pontas de silicone no dia 05 de junho de 2020. Fonte: Própria (2020).

Foto 4: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada e com pontas de silicone no dia 05 de junho de 2020. Fonte: Própria (2020).

Foto 5: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada e com pontas de silicone no dia 05 de junho de 2020, observa-se frutos maduros dentro da planta possivelmente devido ao uso do maturador cujo o ingrediente ativo é o Ethefon na concentração de diluição em água de 1 mL do produto comercial para litro de água. Fonte: Própria (2020).

Foto 5: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada e com pontas de silicone no dia 05 de junho de 2020, observa-se frutos maduros dentro da planta possivelmente devido ao uso do maturador cujo o ingrediente ativo é o Ethefon na concentração de diluição em água de 1 mL do produto comercial para litro de água. Fonte: Própria (2020).

Distribuição do varetamento:

A colocação das varetas (hastes) no rolo agitador de uma colhedora de café é chamada de varetamento. O varetamento de uma colhedora para colher lavoura jovem deve ser bem distribuído e ter um maior número de varetas do que em lavoras mais velhas, podendo chegar até em 864 varetas/rolo agitador no caso da marca CASE Express®, 896 varetas/rolo na mini TDI® (foto 6), além de outras colhedoras de outras marcas que foram adaptadas também, como as automotrizes Jacto K 3000 (foto 7), Jaguar JX 2000 (foto 8) além das de arrasto.
 

Foto 6: Colhedora de café automotriz adaptada para colheita de lavouras novas. Fonte: Própria (2020).

Foto 6: Colhedora de café automotriz adaptada para colheita de lavouras novas. Fonte: Própria (2020).

Foto 7: Colhedora de café automotriz Jacto K 3000 (a e b) adaptada para colheita de lavouras novas. Fonte: Jacto.

Foto 7: Colhedora de café automotriz Jacto K 3000 (a e b) adaptada para colheita de lavouras novas. Fonte: Jacto.

Foto 8: Colhedora de café automotriz Allmac Jaguar JX 2000 para colheita de lavouras novas. Fonte: Grupo Allmac

Foto 8: Colhedora de café automotriz Allmac Jaguar JX 2000 para colheita de lavouras novas. Fonte: Grupo Allmac

É importante salientar também a importância de se colocar varetas somente até a altura em que se quer colher na planta, pois, especialmente na copa, onde não tiver café, é recomendável tirar de dois colares a quatro colares de varetas para não picar a copa da planta sem necessidade.

Altura do recolhedor e da esteira da máquina:

Para colheita de lavoura de café jovem, principalmente nas cultivares de porte baixo, é muito importante observar a altura do recolhedor e da esteira da máquina (foto 9), caso contrário, a colhedora quebrará galhos ou passará por cima do baixeiro da planta (últimos ramos plagiotrópicos do terço inferior), deixando a planta danificada ou até mesmo sem colher.

Foto 9: Colhedora de café automotriz mini TDI Electron adaptada para colheita de lavouras novas iniciando a colheita na cultivar MGS Paraíso 2. Fonte: Própria (2020).

Foto 9: Colhedora de café automotriz mini TDI Electron adaptada para colheita de lavouras novas iniciando a colheita na cultivar MGS Paraíso 2. Fonte: Própria (2020).

Mapa de Colheita:

É importante também se fazer um mapa de colheita das lavouras, principalmente quando são plantas jovens, pois, se não a primeira passada da colhedora entra em um sentido na rua promove um “penteamento” para um lado, e, na segunda passada se entrar no sentido oposto, podendo assim promover o “penteamento contrário” dos ramos produtivos, correndo o risco de desloca-los e de até quebra-los (foto 10). Tal mapa de colheita pode ser utilizado também de uma safra para outra, isso se chama capricho e aumenta consideravelmente a vida útil do pé de café.
 

Foto 10: Foto de um caule de uma planta de café onde a colhedora foi mal regulada e, provavelmente se passou a colhedora em diferentes sentidos na mesma rua ao longo dos anos. Observa-se que a planta sobra com pouquíssimos ramos produtivos (plagiotrópicos). Fonte: Luiz de Gonzaga Ferreira Júnior (2016).

 

Resultados da colheita de uma lavoura jovem com 3 anos e meio no município de Campos Altos:

Observa-se pelas fotos, que a eficiência da colheita mecanizada para lavoura jovem é elevada. Nas próximas três fotos, pode-se observar a mesma planta antes da colheita (foto 11), depois de passar a colhedora regulada (foto 12) e a planta inteira (foto 13) demonstrando nenhum dano na planta e pouquíssima desfolha.

Foto 11: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada no dia 05 de junho de 2020, observa-se frutos bem maduros dentro da planta possivelmente devido ao uso do maturador cujo o ingrediente ativo é o Ethefon na concentração de diluição em água de 1mL do produto comercial para litro de água. Fonte: Própria (2020).

Foto 11: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada no dia 05 de junho de 2020, observa-se frutos bem maduros dentro da planta possivelmente devido ao uso do maturador cujo o ingrediente ativo é o Ethefon na concentração de diluição em água de 1mL do produto comercial para litro de água. Fonte: Própria (2020).

Foto 12: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada no dia 05 de junho de 2020, observa-se que a maior parte dos frutos maduros foi derriçada dentro da planta. Fonte: Própria (2020).

Foto 12: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada no dia 05 de junho de 2020, observa-se que a maior parte dos frutos maduros foi derriçada dentro da planta. Fonte: Própria (2020).

Foto 13: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada no dia 05 de junho de 2020, observa-se que o nível de desfolha e deslocamento de ramos foi mínimo. Fonte: Própria (2020).

Foto 13: Planta de café da cultivar Catucaí 2SL depois de passar a colhedora de café regulada no dia 05 de junho de 2020, observa-se que o nível de desfolha e deslocamento de ramos foi mínimo. Fonte: Própria (2020).

Conclusões:

Sim! É possível fazer colheita mecanizada em lavoura jovem, porém, é fundamental observar com atenção os pontos mais importantes, como: topografia, cultivar, maturação, carga pendente, velocidade, vibração, regulagem do freio dos cilindros, abertura do rolo agitador, pontas de materiais apropriados nas extremidades das varetas, distribuição do varetamento, altura do recolhedor e da esteira da máquina, além da confecção do mapa de colheita de cada talhão. Assim pode-se conseguir êxito na colheita, com bons lucros e baixo custo, além de preservar o seu patrimônio, que é sua lavoura de café.

Escrito pelo colunista de agronegócio da TV KZ: 
Engenheiro agrônomo, Dr. Vinícius Teixeira Lemos, consultor técnico do programa ATeG Café + Forte SENAR Minas e da LEMOS CONSULTORIA AGRÍCOLA, professor titular do curso de Agronomia na Una Bom Despacho e cafeicultor em Campos Altos – MG.
Contato para consultoria: 35-99750-4160 (WhatsApp) 

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Colunista
Vinícius Lemos

Engenheiro agrônomo, consultor técnico do programa ATeG Café + Forte SENAR Minas e da LEMOS CONSULTORIA AGRÍCOLA, professor titular do curso de Agronomia na Una Bom Despacho e cafeicultor em Campos Altos – MG.

Contato: 35-99750-4160 (WhatsApp) 

 

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